Os Agentes Secretos
do Parlamento Belga





Por Miguel Martínez


Em relação a um comunicado de Massimo Introvigne e do CESNUR, publicado na Home Page da associação em novembro 1998. Tradução: M. Martinelli.

Embora foi oferecido a Introvigne um espaço sem limite para replicar, ele ficou calado durante mais de 2 mezes, para depois apresentar na Home Page do CESNUR um artigo, atè traduzido para quatro idiomas, que tem um titulo infantil mas todavia humano:

"Liar, Liar"
"Bugiardo, bugiardo"
"Mensonge, mensonge"
"Lügner, lügner"
("Mentiroso, mentiroso" - n.d.t.)


O texto é destinado sobretudo a mim, mas se encontram comentarios sobre outros criticos tambem. Claramente é minha intenção responder (de uma maneira mais serena daquela de Introvigne, espero), apenas às afirmaços endereçadas a mim. Introvigne não menciona o que eu escrevi, e por isso a sua não pode ser chamada exatamente uma replica. Eu tentarei de mencionar direitamente as suas palavras. È uma questão de metodo. 

O teor da sua intervenção emerge com clareza nesta afirmação:

«Està na hora mesmo de eles parar de molestar quem apresenta uma mensagem diferente (ou de ofende-lo, ou de invadir a sua privacy com inùteis investigações da sua vida privada) e prestem atenção à presentação da mensagem deles - se for que eles ter uma mensagem.»


Introvigne não identifica quem são "eles", que parecem ser uma unica ameaçadora entidade que invade a sua privacy. 

Eu não posso dizer nada sobre os outros criticos do CESNUR. Quanto a mim, como que pasei os 40 anos e jà não sou criança, não é meu costume dizer "Mentiros, mentiroso" com ninguem, inclusive Introvigne; por conseguinte não faz sentido ele falar de "ofensas". E não entendo o referimento à sua vida privada, que por definição seria aquela não publica. A repreenção acima a respeito da vida privada, deveria ser dirigida para outra direção, como por exemplo à Alleanza Cattolica (cujo Introvigne é um dos diretores nacionais) que afirma ser dever do Estado interferir com a vida sexual das pessoas.

Eu repliquei a um seu estudo publico sobre a Nova Acropolis. Falei do seu trabalho como advogado e da sua militancia na Alleanza Cattolica e no CCD, e citei seus artigos e escritos. Se està proibido falar sobre o que fazem e escrevem publicamente as pessoas, o CESNUR deveria fechar: seu encargo é de fato ocupar-se dos fatos publicos alheis, sejam eles cultos, movimentos religiosos, criticos dos cultos, ou instituições.

Na sua agitação, Introvigne fala das "suas mensagem", mas deveria saber que a minha mensagem não é a do GRIS de Roma, nem aquela do Pastor Gandow, os outros criticos do pensamento de Introvigne.

«Não houve nehuma resposta substancial às criticas feitas por o Cesnur e outros pesquisadores aos relatos frances e belga. Em seu lugar foram fetitas campanhas para desacreditar o CESNUR, seu diretor e os maiores pesquisadores internacionais que participam às suas atividades. Aspirantes Kenneth Starr foram desatrelados para indagar sobre a vida privada e profissional minha e de outros diretores do CESNUR.»


Esta argumentação não tem nada de cientifico. è como dizer "não houve nehuma resposta às criticas que a FIAT fez sobre a qualidade dos carros Toyota. Em vez foram organizados greves dos trabalhadores da FIAT para conseguir um aumento do salario." O subentendido è: são os japoneses que manipulam os trabalhadores da FIAT. 

Introvigne usa com frequencia (e não somente aqui) a proteção oferecida por a forma passiva do verbo ("foram desatrelados"), que permite de afirmar as mais descaradas insensatezes sem dever expor o sujeito da frase. Assim ele induze o leitor a pensar que o Parlamento belga tenha-me "desatrelado" para vingar sua honra. 

Introvigne pode ficar tranquilo, nunca fui na Belgica e nunca conheci um parlamentar frances na minha vida. O texto que eu escrivi sobre o CESNUR, não tem nada a ver com qualquer parlamento, mas foi uma replica a um ensaio que ele fez sobre Nova Acropolis.

«Não ha uma pedra que não foi revirada, e claramente foi gastada uma enorme quantidade de dinheiro. Um inteiro site Internet anti-CESNUR, com centenas de paginas, foi apresentado com um grande empenho de propaganda.»


Este é um tipico exemplo de falta de metodo cientifico. Introvigne não sabe quanto dinheiro eu gastei. Apesar disso ele faz uma afirmação definitiva. Conselho-lhe de aprender do nosso exemplo, que nunca fizemos hipoteses arriscadas, por exemplo, em relação a quanto foi o custo de hospedar mais de cem palestrantes no convenio do CESNUR do setembro de 1998. 

De qualquer maneira é facil fazer as contas (as minhas, não aquelas do CESNUR): a assinadura da revista Cristianità são 15 US$ por ano; a compra de uns livros de Introvigne (outros jà eu tinha) e cerca de 300 paginas de fotocopias de escritos antigos de Introvigne e de Plinio Corrêa de Oliveira (o maestre espiritual da Alleanza Cattolica e de Introvigne), digamos que gastei cerca de 90 US$. Todos do meu bolso. È logico que 90$ são uma quantidade bem mais importante por uma pessoa que dedicou muitos anos da sua vida por um culto totalitario que por um famoso advogado, mas com franqueza não me parece que seja uma "enorme quantidade de dinheiro".

 

Maçones e mexeriqueiros

«Certo Miguel Martinez escriviu uma mexeriqueira biografia via Internet de mim, afirmando, entre outros, que eu seria juntamente um membro (não penas um fà) da maçonaria e um fà (ainda que não um membro) da organização brasileira TFP (Tradição Familha Propriedade), que é firmemente anti-maçonica.»


"Certo Miguel martinez" é uma afirmação ambìgua. Se ele quere dizer que sou uma pessoa insignificante, não tenho nada para objetar, nunca afirmei o contrario. Mas "certo" pode significar tambem uma pessoa desconhecida a Introvigne, e isto seria enganar o leitor. Pois meu texto foi uma resposta a um artigo de Introvigne, publicado na Home Page do CESNUR, que afirma algumas falsidades sobre mim. Este é um importante detalhe que Introvigne omite.

Nunca escrevi, disse ou pensei que Introvigne seja "um membro (não penas um fà) da maçonaria". Apesar que ele não seja formado em sociologia, com seus estudos juridicos e filosoficos ele deveria ter aprendido a operar com uma maior rigorosidade metodologica. Por isso ficamos na duvida se ele tenha dificultade a ler ou seja um "mentiroso, mentiroso". Fica aberta a questão da possivel adesão da inteira gerencia do CESNUR frances à maçonaria, uma hipotese não minha que eu riferi com a maior diligencia, à qual Introvigne não responde (assim como não replicaram os interessados). De qualquer maneira, as ligações com a maçonaria representam sobretudo uma curiosidade, uma indicação da complexidade do mundo do CESNUR. Diferentemente da TFP, eu não sou "firmemente anti-maçonico". È claro que Massimo Introvigne seja mais devoto à TFP, pois usa, na sua replica, uma citação de uma revista da maçonaria para afirmar que é um inimigo dela:

«Tudo isso apesar que meus escritos e aqueles publicados pelo CESNUR sobre a maçonaria tenham sido criticados pelo orgão oficial da maior obediencia maçonica italiana como "um pesado ataque à Maçonaria" (Massoneria Oggi, vol. 2, n. 4, agosto-setembro 1995, pp 69-71).»


Não é de um sociologo gabar-se que um proprio estudo seja considerado um "pesado ataque" ao sujeito do estudo. O poblema do CESNUR é que quere assumir contemporaneamente diferentes papeis: a defensa da ortodoxia catolica, os interesses dos politicos de direita na Italia, a apologetica dos cultos mais influentes, e a "pesquisa cientifica". As vezes a situação fica atrapalhada, por isso lembramos a Introvigne que agora ele està jogando a ser um sociologo. Se ele quizer ser um anti-maçonico, é melhor ele fazer isso na revista Cristianità, onde é mais provavel que todo fique em familha.

Esta ambiguidade pode ser util para Introvigne, que pode assim afirmar de ser "atacado" seja como filo-mação que como anti-mação. Mas é nele que fica a ambiguidade, e não em quem o critica. Mas não é minha intenção analizar este seu polimorfismo, isto seria transgredir a sua privacy.

Meu texto foi escrito de proposito numa forma muito simples para todo mundo entender, mas tambem assim parece que Introvigne tenha dificultades a comprende-lo. Por isso quero precisar que eu não fiz nada alem de anotar uma serie de fatos curiosos e pouco sabidos em relação ao CESNUR. Martin Short escreveu: "A maçonaria e a paranoia parecem ser feitas uma para outra". A mesma consideração pode-se fazer sobre o CESNUR e Introvigne. Um cara que gaba-se de ser membro do Comitè Central de um partido de direita mas tambem de cooperar com um parlamentar de esquerda; um cara que gaba-se de presidir as reuniões dos carismaticos catolicos e vem convidado como hospede de honra nas missas satanicas; que pertence à direita catolica mais anti-maçonicas mas participa a reuniões secretas na sede do Grande Oriente de Paris; que escreve em defesa do Opus Dei e depois declara de ser um amigão de um "comunista rosa-cruzista" ex membro das Brigadas Vermelhas; que vem convidado nos casamentos em massa do Reverendo Moon e corre na Francia para defender a Cientologia num processo; que distribui distintivos da Sociedade Transilvanica de Dracula e depois escreve contra a conspiração dos "sacerdotes pornocraticos do sexo". Bom, digamos que este cara chama atenção e pode suscitar muitas fantasias.

 

Uma "replica" precedente

Introvigne tinha jà respondido ao meu texto a uns amigos. Como sempre, sem mandar uma copia aos interessados, ou seja; a nos. Nesta primeira réplica, afirmou tambem de ser victima de ataques de "antifascistas". Muitos dos criticos do CESNUR são de area de esquerda. Mas como que "Mentiroso, mentiroso" é para um publico mais amplo, ele prefere omitir este ponto.

Nesta mensagem ele falava tambem sobre uma outra fonte que eu tinha citado: a revista Orion. Seus comentario sobre ela nos parecem bastante injustos pelo menos por 4 motivos. 

Em primeiro lugar, se as palavras ("extremistas de direitas" com tendencias "nazistas") foram nos referidas exatamente, são uma grosseira falta. 

Em segundo lugar, os trechos sobre Introvigne que foram citados eram parte de um dibate publicado pela revista entre um critico e um auto-proclamado militante da Alleanza Cattolica Massimo Maraviglia, cujo a revista tinha permitido de publicar dois artigos em apoio de Introvigne. 

Terceiro: Aldo Carletti do CESNUR organizou um convenio em Varese que foi amplamente publicizado por Orion.

Quarto: eu mencionei um trecho de um artigo publicado por Orion escrito por um admirador de Introvigne, Marco Pasi. Não parece que Pasi pertença ao inimigos de Introvigne: foi um dos palestrantes oficiais do convenio do CESNUR de 1998. 

O problema fundamental é simplesmente que Orion sempre tem o costume de propiciar a seus leitores as duas opiniões, aquela "pro" e aquela "contra" (publicou tambem artigos de Jean Fançois Mayer, membro do CESNUR). 

Sugerimos a Introvigne de compensar este momento de exagerada emotividade, publicando na Home Page do CESNUR os artigos favoràveis ao CESNUR aparecidos no Orion. Seria o minimo para compensar o espaço que Orion ofereceu, de graça, às atividades do CESNUR.

Os amigos que referiram-me as palavras de Introvigne (aquelas da sua primeira replica), acrecentaram que Introvigne teria evidenciado uma minha outra "falta": eu teria afirmado que Carlo Giovanardi, chefe do grupo parlamentar do partido de direita CCD, era membro da Alleanza Cattolica. È verdade que eu afirmei que o chefe do grupo CCD era membro da AC, mas o referimento não era para Giovanardi, se bem para Michele Vietti, chefe do grupo do parlamento anterior (è suficiente ler meu texto pra comprender isso). Vietti não é apenas membro do mesmo partido (CCD) e da mesma organização (Alleanza Cattolica) de Introvigne, inclusive é da mesma cidade, Turim. Fica dificil acreditar que Introvigne possa ter mal enterpretado meu referimento. Se fez isso de proposito, significa que é um experto advogado, mas seria o enterro da sua reputação de pesquisador. Seria feliz de mudar de opinião, se Introvigne terà a gentileza de desmentir de ter feito esta inacreditavel declaração.


A imaginação galopa nas terras do Brasil

Mas voltamos ao "Mentiroso, mentiroso".

«Durante 10 anos de congressos internacionais, mais de 1.000 relatos foram apresentados em encontros do CESNUR. Nem um destes relatos foi dedicados à TFP e seus problemas (dibatidos brevemente num artigo - não meu - num dos muitos livros que eu cuidei, e talvez num par de paragrafos e notas ao pé da pàgina na minha produção a respeito de controversias sobre as 'seitas', que se compoe de centenas de escritos).»


Nunca eu falei que Introvigne escreve todos os dias sobre a TFP (Tradição Familha e Propiedade), nem quero negar que a sua produção leteraria seja maior da de Agatha Christie. Se ele tiver a paciencia de ler novamente meu artigo, Introvigne descobrirà que eu disse que ele é um dos 5 diretores nacionais da Alleanza Cattolica e que Plinio Corrêa de Oliveira é o mestre ideologico da Alleanza Cattolica. Ainda estò esperando um desmentido em relação a estes dois pontos.

«O assunto basico da Home Page anti-CESNUR é que a TFP inventou o conceito do 'movimento anti-seitas' (que seria apenas fruto da fantasia dos seus liders), e que eu tenho criado o CESNUR em 1988 atuando as diretivas escritas pela TFP, com a finalidade de persuadir a opinião publica que um movimento 'anti-seitas' existe de verdade. Eu teria assim começado as "guerras das seitas", recrutando academicos para um movimento "anti-antiseitas". Estas hipoteses mostram claramente que as teses do site anti-CESNUR são o fruto de uma fantasia delirante.»


Deixamos pra là o "fruto de uma fantasia delirante". Uma vez Introvigne tinha um maior senso do humoriso e não falava como Plinio Corrêa de Oliveira. Todavia é possivel perdoar estas pequenhas "caidas": não todos nascem estudosos objetivos ou com o domìnio de si mesmos. 

Jà tinha sido informado que o assunto acima teria sido o principal assunto de Introvigne, mas recusava-me de acreditar nisso. Era simplesmente damasiado idiota. Ele afirma que a inteira 'guerra dos cultos' (o que traz como consequencia: a existencia de um 'movimento anti-seitas', a negação das 'teorias da lavagem cerebral', a invenção da expressão tecnica 'apostata') teria sido inventada pela TFP em 1985, ou melhor: pelo Introvigne mesmo ("eu teria assim começado as 'guerras das seitas'"). È um asuto claramente falso: a TFP tive um papel segundario em todo isso, e jà antes de 1985 falava-se sobre esta questão; e alem disso Introvigne tem um papel sem importancia, ha decenas de cult apologist bem mais importantes do que ele, que talvez nem sabem que a TFP existe. Se a analise da minha tese feita por Introvigne estivesse certa eu seria um "conspirador" que se engana em relação aos acadimentos e as datas, mas qualquer leitor pode ver que nunca eu afirmei uma tese tão sem graça. 

Eu disse simplesmente que a TFP entrou em 1985 numa controversia, logicamente existente e que não analisei de maneira nehuma, e que somente depois Introvigne començou a interessar-se nela. Organizações bem mais poderosas e ricas, como os Moonies ou Scientology, estavam envolvidas em processos e tinham outros problemas bem antes que a TFP fosse condenada pelos Bispos brasileiros ou fosse declarada ilegal pelo governo venezuelano. È possivel (mas não quero afirmar isso como verdade absoluta) que a TFP limitou-se apenas em adotar materiais publicados por estas organizações em anos anteriores. 

Mas é interessante ver como Introvigne não desmintiu de ter fundado o CESNUR depois de uma viagem no Brasil.

È incrivel como Introvigne, que atè parece uma pessoa inteligente, não tenha reformado uma tese que nòs pensavamos ser o fruto de um momento de desatino ('smarrimento' no texto original - n.d.t.) depois de uma leitura superficial do meu texto. Qualquer leitor pode testemunhar a completa falsidade da afirmação de Introvigne, que gera um pesado suspeito sobre toda a sua obra de pesquisa.

 

"Repunhantes" homossexuais e um maconheiro

«È verdade que anos de indagações apanharam mexericos, com frequencias falsos e as vezes repunhantes. Pode-se aprender por exemplo na pagina Internet anti-CESNUR que um diretor da secção francesa do CESNUR, um homem casado, tem como colaborador e colega um "homossexual militante".»


Entendo perfeitamente que por uma pessoa com a formação cultural de Introvigne, os homossexuais sejam "repunhantes". De qualquer maneira eu não ligo com a vida particular dos membros do CESNUR. O interessante era que, de acordo com alguins jornalistas franceses (aos quais deixo a responsabilidade das suas afirmações), trataria-se de um militante, ou seja de uma pessoa que atua em defesa dos direitos de uma especifica categoria de cidadões. Claramente, subjugado pela propria intolerança pelos homossexuais, Introvigne não entendeu que eu estava puxando a brasa para a sua sardinha, dizendo que no CESNUR podem coexistir ideologias contràrias: aquelas dos defensores dos direitos à diversidade, e aquelas dos psiquiatras da Alleanza Cattolica que afirmam que cada diversidade (sexual) é uma "doença que preciza de tratamento". 

Todavia, em relação aos mecherixos, tomo a liberdade de mencionar um artigo de Introvigne. È um comentario sobre um autor que escreveu um texto (que gentilmente Introvigne definiu "raivoso" e "bastante torpe") sobre um culto, o MSIA (logicamente Introvigne declara-se prò este culto):

«Mc Williams, que jà escreveu sobre os vantageins da Meditação Transcendental antes de aderir ao MSIA, é um personagem pitoresco, talvez quintessencialmente californiano. O 21 de agosto de 1998, foi soltado, depois o pago de uma caução, e saiu de cadeia onde ficou um mez. Mc Williams foi preso por ter cultivado e vendido maconha. È um aderente da assim chamada "maconha medica" e da libertade pessoal de usar drogas recreativas em geral.»



Uma facada nas costas aos velhos amigos

"Mentiroso, mentiroso" começa, na sua maneira, a analizar as minhas fontes de informações.

«Para encontrar 'provas' do meu envolvimento em tramas maçonicas, vem aconselhada a revista Sodalitium. Nesta louvàvel revista encontram-se uma boa quantidade de artigos onde se afirma, por exemplo, que o Papa João Paulo 2° é um progressista manifesto e não é formalmente (mas apenas 'materialmente') Papa, e que são verdades as acusações contra os judeus de praticar omicidios rituais.»


Suscita atè ternura ver o defensor de Nova Acropoles (uma organização que a revista vaticana Famiglia Cristiana definiu "Uma frauda um pouco nazista") assumir a postura de amigo dos judeus. Todavia Introvigne està certo. Temos citados trechos de Sodalitium pois esta revista tem muito em comun com Alleanza Cattolica. Claro: Sodalitium não reconhece João Paulo 2° em quanto Alleanza Cattolica é leal ao Sumo Pontefice; Alleanza Cattolica é ativamente empenhada na politica de direita na Italia em quanto Sodalitium não envolve-se. Mas os militatntes de Alleanza Cattolica e os do institudo que publica a revista Sodalitium andaram juntos para um comprido trecho de caminho atras do Mons. Lefèbvre, e têm fundamentalmente as mesmas ideias. È logico que para conhecer as atividades (publicas) de Introvigne não faria sentido procurar em ambientes laicos ou progressistas.

Todavia, Sodalitium apresentou muitas citações de escritos de Introvigne e de outros militantes da Alleanza Cattolica. Se estas citações são falsas, é so ele falar, se não, não adianta ele enraivar-se com quem não vai alem de mencionar seus escritos. Cada pesquisador deveria saber que o fatode ele não concordar com as ideias de uma fonte, não significa que os documentos apresentados pela fonte sejam falsos. Por exemplo, se Cristianità afirma que Introvigne é um seu diretor nacional ou "consultor", eu bem posso acretidar nisto apesar de eu não concordar com as ideias politicas da revista.

«Claramente, o fato de eu ter frequentemente mencionado lendas sobre o homicidio ritual como exemplo de panicos morais e de lendas urbanas direitas contra uma minoria religiosa, não me tornou muito simpatico a esta revista.»


Eis aqui um brilhante exemplo da retorica de Introvigne. O leitor é induzido a entender que Sodalitium critica Introvigne por ter ele falado das "lendas sobre o homicidio ritual como exemplos de panicos morais." Nessa maneira ele mostra de conferir na esperança que poucas pessoas saber que:

1) Ha apenas uns mezes que Introvigne começou a usar o espediente retorico do "panico moral".

2) Em vez o caso Sodalitium nasceu cerca de 5 anos atras, quando Introvigne incluiu o Institudo Mater Boni Consilii numa lista de "seitas" (provavelmente um serio motivo para Sodalitium preocupar-se, pois na sua Home Page o CESNUR declara de ser "orgulhoso" de cooperar com a Policia).

3) Sentindo-se traidos pelo antigo amigo que culpava-los de ser uma seita, os jornalistas de Sodalitium responderam sacando velhas lembranças e algumas citações de Introvigne bastante embaraçosas.

È preciso conhecer fatos não muito sabidos para desmascarar a maranha de Introvigne. Todavia é motivo de inqietação pensar em quantas alterações como essa, sobre outros assuntos desconhecidos à maioria, podem encontrar-se no mare magnum dos escritos de Introvigne. 

Claro, existe a possibilidade que Introvigne não tenha mentido mas tenha simplesmente dificultade a comprender a importancia de uma analise diligente dos fatores de causa e efeito. No caso, seria feliz de aconsilhar-lhe alguins manuais basicos que explicam como deve-se fazer uso das fontes de informações.

 

O misterioso sumiço de "dois moços anti-seitas"

«De forma geral, pode-se dizer que Kenneth Starr tenha sido mais sortudo. No nosso caso não foram encontrados vestidos azuis. Ou talves encontraram-se? De repente no verão de 1998, os nossos pequenhos Kenneth Starr mostraram um alto nivels de exitação e anunciaram de ter finalmente identificado um crime merecedor de impeachment.»


Em consideração das ligações de Introvigne com a direita republicana norte-americana, o referimento a Kenneth Starr não é de bom gosto. Mas é pior ainda o fato de ele ter, falando ao plural, confundido os criticos. Ele afirma que seriam todos uns "Kenneth Starr" que, por conta do parlamento frances ou do belga, estão perseguindo-lo: o pastor luterano Thomas Gandow; Miguel Martinez que é resolutamente laico; e dois psicologos representantes do GRIS, um ente catolico reconhecido pela CEI (Conferencia Episcopal Italiana), os quais sacaram aquele "Caso APA" mesmo cujo refere-se Introvigne. Como que o problema de Introvigne é sobretudo com estes dois psicologos (de fato Gandow simplesmente mencionou o artigo deles e eu nem falei do assunto), fica obscuro o motivo de Introvigne nem nomea-los. Referiram-nos que no pasado Introvigne teria chamado estes pesquisadores do GRIS, seus coetàneos e pluri-formados na universidade, "dois moços anti-seitas". Talvez ele quer evitar polemicas com uma organização oficial da Igreja, mas assim ele mostra de ser mais um advogado (que escolhe os assuntos uteis pela sua causa) que um estudoso diligente (que utiliza todos os datos disponiveis, tambem aqueles que podem ser de prejuizo à sua tese). Ou simplesmente demostra de ser um politico experto, que não encara direitamente uma instituição com a qual é melhor não ter briga.

Como sempre, é um problema de utilizar na maneira certa as fontes de informações, e de enfrentar metodicamente a questão da causa e do efeito, coisas essas que atè um professional de patentes e copy-right deveria conhecer.
 
 

Então?

«Depois de ter confirmado as minhas declarações em relação à APA como testemunho no inquerito norte-americano em Washington, a sombra do Kenneth Starr foi abertamente invocada por Miguel Martinez. No site watch.pair.com apareceu uma sua declaração segundo a qual "Introvigne mintiu publicamente frente a um òrgão oficial americano assim como mintiu com o Comité do Parlamento alemão. È como o sexgate!". (watch. pair.com é um site dedicado, entre outros, a denunciar uma maquinação mundial dirigida pela Igreja catolica, a "Mãe de todas as Prostitudas e Abominações da Terra" [eucharist.html], onde estão envolvidos a maçonaria, a familha Stuart, o Priorado de Sion e muitos outros, e tem o fim da "conquista vaticana da Terra Santa" para "reconstituir o Sacrato Romano Emperio": priory.html).»


O assunto não me interessa em absoluto. Eu não concordo de jeito nenhum com a teologia deles, mas os redatores de watch.pair.com tiveram tambem a coragem de desafiar algumas das pessoas mais poderosas e menos simpaticas do mundo. Serà verdade que as vezes eles lutam contra os cata-ventos, mas são uns honestos Dom Quichottes. Provavelmente o Priorado de Sion não existe, mas watch.pair.com tive a coragem de olhar na cara da inteira "nova-direita", de dar nome ao bois daqueles que querem lançar novas guerras de religião no mundo; e estas não são moinhos de ventos, são pessoas reais. Não conheço pessoalmente os redatores do site, mas são pessoas honestas; coisa essa, que não pode-se dizer de todos.


Alegres vampiros e um politico aborrecido

«È verdade que a Singer esqueceu de mencionar na sua teoria da Conspiração os maçones, o movimento brasiliano TFP, e tambem as "seitas dos vampiros" (que, de acordo com uma publicação norte-americana, é ligada ao CESNUR: veja "Jehovah's Witnesses Join Interfaith Efforts in US and Europe", Comments from the Friends, vol. 17, n. 4, outubro 1998, p. 5. Provavelmente estes "Amigos", Friends, confundiram-se por causa de ter, seja eu seja o Reverendo James Gordon Melton, publicado estudos academicos sobre o mito do vampiro e somos diretores da Transylvanian Society of Dracula [TSD]. A TSD não é uma seita, mas publica revistas e livros cientificos sobre o assunto).»


Não é a primera vez que Introvigne reage com surprendente nervosismo quando vem menciondo seu interesse pelos vampiros. Embora o trecho de Comments from the Friends não refere-se a mim, acho justo afirmar que:

1) Acredito que Introvigne não seja um vampiro.

2) Não tenho duvidas que seus estudos de vampirologia sejam serissimos.

3) Tenho certeza que a vampirologia ofereça uma agradavel distração do mundo, certamente não alegre, da Alleanza Cattolica e dos seus contornos politicos. Referiram-nos (o interessado pode desmintir se não for verdade) que Introvigne afirma de ser um "grande amigo pessoal" do chefe do grupo parlamentar dos CCD Carlo Giovanardi. As moças, socias da TSD, são certamente mais simpaticas.
 
 

Sete simples perguntas

Na verdade, a replica de Introvigne não é uma replica, pois ele não responde a nenhuma das minhas afirmações, e isso terà frustrado muitos seus leitores. Então, para ajudar Introvigne a tranquiliza-los, faço um resumo dos principais assuntos que tinha proposto:

1) Introvigne escreveu um texto enganoso, tendencioso e apologetico sobre Novas Acropolis, com uma serie de afirmações mentirosas sobre mim e a minha situação legal. 

2) Introvigne e quase todos os militantes do CESNUR Italia são tambem membros e com frequencia atè diretores da Alleanza Cattolica, uma organização de direita que fica aos margeins da Igreja, e com um carater ideologico e politico muito pesado que torna quasi impossivel para os seus adeptos aproximar-se à realidade numa maneira objetiva.  

3) A revista da Alleanza Cattolica afiram que as atividades do CESNUR perticipam da sua "boa batalha". 

4) Introvigne não escreveu nada sobre as "seitas" atè 1985, e se o fez (não posso ter lido todo o que ele escreveu antes daquela data), o fez de um ponto de vista oposto daquele que usa agora, como demostra um seu artigo de 1985. 

5) Alleanza Cattolica adota o "magistério" de Plinio Corrêa de Oliveira, pai da "Tradição Familha e Propriedade", organização milenarista de apoio militante aos interesses politicos e economicos dos latifundistas brasileiros. 

6) Como parte deste "magisterio", a partir de 1985, Plinio Corrêa de Oliveira tem "ensinado" que: existe um "movimento anti-seitas"; a "lavagen cerebral" não existe (estò dizendo que ele divulgou estas teorias, e não que ele as inventou). 

7) Este especificos ensinamentos de Plinio Corrêa de Oliveira coincidem com os fundamentos ideologicos do CESNUR.



Me parece que não seja dificil responder a estas afirmações. È suficiente dizer: 'è verdade' ou 'è falso', e neste ultimo caso explicar porque.

Como que eu não escrivi "ofensas" e nem "invadi" a sua privacy, não é possivel comprender porque ele tenha que reagir nesta maneira tão inconsiderada. È claro que um sequaz de Plinio Corrêa de Oliveira possa enxergar em cada democratico debate uma ameaça, ou atè a mão de Satanàs, mas infelizmente para Introvigne, vivemos numa sociedade pluralista baseada sobre o livre e respeitoso debater das afirmações e das publicas ideias de todos.

Mencionamos uma frase artigo da Home Page do CESNUR com a qual concordo completamente:

«Informações equilibradas são exatamente o que os medias e os poderes publicos precisam.»





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